É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, e esta substituição é possível, conforme, graças à função simbólica. Assim este estágio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica.
A atividade sensório-motor não está esquecida ou abandonada, mas refinada e mais sofisticada, pois verifica-se que ocorre uma crescente melhoria na sua aprendizagem, permitindo que a mesma explore melhor o ambiente, fazendo uso de mais e mais sofisticados movimentos e percepções intuitivas.
A criança deste estágio:
- É egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro.
- Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês").
- Já pode agir por simulação, "como se".
- Possui percepção global sem discriminar detalhes.
- Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
Exemplos:
Mostram-se para a criança duas filas de cinco moedas de forma horizontal uma sobre a outra, e pergunta "Qual fila tem mais moedas?" Resp: "Iguais". Agora, em uma das filas separa-se as moedas espaçando uma da outra e retorne a pergunta "Qual fila tem mais moedas?" a Resposta será a fila em que as moedas foram separadas. A criança ainda não possui noções tempo, espaço e casualidade..